quinta-feira, 24 de julho de 2014

Yôga é uma prece que fazemos com o corpo.

Frase de um de meus mestres, o Mestre De Rose, a quem dedico meu pújá sincero e agradeço por deixar este legado de pesquisas relacionadas a esta prática orgânica.
O Yôga pode ser definido conceitualmente (pelo próprio De Rose) como QUALQUER filosofia ESTRITAMENTE PRÁTICA que conduza ao SAMADHI ( megalucidez/hiperconsciência).
Mas por que eu haveria de querer ter mais consciência em um mundo que está cada vez mais caduco? Para que raios quero estar ainda mais sensível e perceptível às agruras da realidade de cada dia?

Pois entre eu e você existe mistério: vazio transbordante de PRÁNA (energia vital ou Grande Fonte Criativa e outros infinitos nomes para Deus ou o princípio de tudo e de nada.) E este vazio é pura poesia, arte, fantasia, imaginação, liberdade, água, esperma, ventre, vida, possibilidade. Intuo que toda humanidade deseja ardentemente vivênciar o enlevo de se estar vivo, provar do néctar dos deuses, a ambrosia de Zeus, e experiênciar os seus dons e potencialidades ativados do âmago às expressões externas mais sutis de seu Animal-Fera-Doce-Homem.

Ninguém sabe ao certo, ao certo mesmo. Mas ao que muitos estudiosos e antropólogos e yôgins e sábios e santos e profetas, curandeiros e xamãs, para os seres da terra e artistas, sabe-se que a meditação ou, a estabilização das ondas mentais nos aproximam mais da Realidade Divina, deste néctar interno de potências criativas.

E não há nenhum mistério ao mesmo tempo. É orgânico. Temos um legado de técnicas que pertencem à humanidade e que auxilia o homem na sua jornada pela estrada da vida.  Poucos tem acesso ao discernimento entre cultura nociva e biocultura ( cultura orgânica). Atualmente através de dispositivos como a internet esta realidade é mais positiva. Hoje você encontra pessoas vivendo em ecovilas, praticando sinceramente a permacultura e a sustentabilidade, encontra diversos livros sérios para downloads free - como muitos do Mestre DeRose - encontra Joseph Campbell, filmes incríveis sobre quebras de paradigmas e superação de limites que estão sempre refletindo e questionando àquilo que estamos nos propondo a viver em nosso dia-a-dia. Esta é a força que encontro no Yôga. Nos yamas e nyamas de Patañjali assim como também encontro na cultura popular da terra. No canto, na dança, no verso, na música: NO JOGO que se apresenta de diversas maneiras na espécie Humana: Free Style, como diria Kazuo Ohno. O estilo da dança é livre. Hoje é forte o movimento  da Tribal Fusion: dança árabe, flamenca, cigana e indiana unidas. As artes marciais mistas. As línguas mistas.

Penso que vivemos em um momento em que as pessoas estão desenvolvendo sua culturas pessoais. sua Mitologia Pessoal. Selecionando práticas que nos trazem plenitude e verticalizando as pesquisas em experiências cada vez mais sensoriais, femininas e libertadoras. Curando antigas dores do passado, olhando de frente para as escolhas das antigas gerações, buscando um resgate das raízes, encarando de frente os medos do futuro e percebendo o tamanho do espírito e o tamanho da ignorância.

O Corpo consciente dança sobre a cabeça da ignorância, seu estado é alterado, ele está se movimentando virtuosamente e divinamente, em harmonia com seu ritmo interno e com o ambiente. Nada atinge sua mônada de flores, pois por onde ele passa flechas de rosas são exaladas e seu olhar é de profunda ternura e compreensão. Assim é o espírito de frente para a luta com o seu próprio ego.

Fica a Dica:
É um momento de criarmos materialmente e com quem amamos a nossa realidade.

Saber mais sobre YAMAS e NYAMAS código de ética do yôgin



Nenhum comentário:

Postar um comentário